Fotos: Pedro Piegas (Diário)
Há cerca de um mês, a rotina de integrantes da Associação Santa-Mariense Paradesportiva (Assampar) mudou. Graças à solidariedade, foi possível comprar dois equipamentos novos na campanha Tampinha Paratleta: uma cadeira de corrida e uma bicicleta adaptada (handbike). Mas a intenção do projeto é ir além: fazer com que cada vez mais pessoas possam ter essa vivência paradesportiva.
Na última sexta-feira, um grupo esteve reunido no Sesi para experimentar as novas aquisições. Pela primeira vez, Thalles Claro Gomes, 33 anos, teve a oportunidade de andar na bicicleta adaptada. Há três anos, ele sofreu um acidente e perdeu o movimento das pernas. Com isso, foi obrigado a deixar de lado as atividades físicas.
E a arrecadação não para por aí. A associação busca comprar ainda mais materiais. Além disso, o presidente da Assampar e paratleta, Denilson Souza, está procurando parcerias com instituições e com os quartéis da cidade para que os materiais possam ser armazenados. Por enquanto, ele está guardando a handbike e a cadeira adaptada na casa dele. A intenção da Assampar é organizar um esquema de agendamento para o empréstimo dos equipamentos e que profissionais de educação física auxiliem no processo de revezamento.
ADAPTAÇÃO
O pequeno Ricardo Heming Schneider, 12 anos, também pratica o esporte adaptado. O pai dele, Giovanni Schneider, sempre gostou de correr e, há 5 anos, ganhou um companheiro especial. Eles fazem parte da Assampar e já participaram diversas vezes de corrida de rua com a cadeira improvisada que Ricardo usa diariamente, mas não era a mais adequada.
Em um passeio pela Avenida Maestro Roberto Barbosa Ribas, no Bairro Patronato, o pequeno Ricardinho pôde sentir como serão as próxima corridas com o pai.
ARRECADAÇÃO
- Tampinhas de plásticos _ 4.330 kg (R$ 3.659)
- Lacres de alumínio - 960kg (R$ 3.574)
VALORES
- Handbike _ R$ 2.411
- Cadeira de corrida _ R$ 1.150